LITERATURA
INFANTIL
COMO
ELABORAR UM PLANO DE ENSINO
“CONCEITO
O Plano de Ensino é um instrumento de trabalho, amplo, genérico,
sintético, que serve de marco
de referência às operações de ensino-aprendizagem que se desencadearão
durante o curso,
derivadas dos fins a serem alcançados. É o pré-estabelecimento do
trabalho a ser desenvolvido,
enquanto durar o curso.
CARACTERIZAÇÃO
Sendo um previsão global de todo o trabalho a ser realizado durante um
determinado período de
tempo - ano, semestre, trimestre, bimestre, mês ou semana letivos - ,
o Plano de Ensino
caracteriza-se, principalmente, pela descrição geral de todos os meios
de ensino – conteúdos,
procedimentos e recursos – que serão utilizados no desenvolvimento das
operações educativas,
em função dos objetivos pretendidos.
CRITÉRIOS
O Plano de ensino deve:
1- Manter uma íntima correlação com o plano curricular, de modo a
assegurar coerência nas ações
da escola, que deve funcionar como um todo integrado;
2- Basear-se no conhecimento da realidade que envolve o aluno, para
que se expresse, em cada
objetivo e nos meios especificados para seu alcance, um sentido de
adequação às capacidades e
possibilidades dos aprendizes;
3- Caracterizar-se pela abertura, permitindo a participação conjunta
das partes interessadas na
sua organização, desde que isso represente economia de esforços e mais
objetividade na busca
dos objetivos pretendidos;
4- Ter caráter individual, porque particulariza os traços
determinantes de um conjunto de alunos;
5- Ser exeqüível numa concepção de tempo-duração e, por outro lado,
numa perspectiva de
adequação às características da população alvo.
COMO
ELABORAR UM PLANO DE ENSINO:
Não existe uma forma rígida a ser seguida na elaboração de planos de
ensino. Todos, entretanto,
devem conter, em sua estrutura, os elementos que garantam uma
seqüência coerente nas
situações de ensino-aprendizagem.
SUGESTÃO
APRESENTADA:
I - DADOS
DE IDENTIFICAÇÃO
Toda situação particular requer a determinação de sua identidade.
No caso do Plano de Ensino, essa afirmativa também é verdadeira. Para
isso, todo professor deve
ter o cuidado de iniciar seu plano fazendo constar os dados abaixo:
ü Disciplina:
ü Ano Letivo:
ü Turma:
ü Nº de aulas semanais:
ü Professor (a):
II -
OBJETIVOS:
Os objetivos do Plano de Ensino devem ser formulados em termos gerais
e descrever
comportamentos que se esperam dos alunos ao final do curso. Ao
formulá-los, o professor deve
levar em conta os objetivos do currículo, as características da
disciplina e dos alunos.
ü Objetivos Gerais
São os relacionados à de aprendizagem e, por isso, complexos e
alcançáveis em períodos mais
amplos. Por exemplo: objetivos dos diversos níveis, ou das áreas de
estudo, ou das disciplinas.
ü Objetivos Específicos
São mais simples, concretos, alcançáveis em tempo curto. Explicitam
desempenhos
observáveis. Por exemplo: objetivos da disciplina, da unidade e da
aula.
III –
CONTEÚDOS:
No Plano de Ensino, a previsão dos conteúdos deve enfatizar a
dependência entre o conhecimento
a ser adquirido e os já aprendidos, isto é, toda experiência nova deve
relacionar-se e integrar-se
com as vivências prévias dos alunos.
Os conteúdos representam o conjunto rico e variado de conhecimentos,
que possibilita ao aluno
desenvolver suas capacidades, ao mesmo tempo em que esclarece suas
relações com os outros e
com o meio em que vive.
“Ensinar não se
resume à mera transmissão de conhecimentos, mas envolve, sobretudo, criar as
condições necessárias para que o aluno aprenda.” Para criar essas
condições, é fundamental que o
professor relacione e organize os conteúdos a serem trabalhados com os
alunos.
A seleção de conteúdos deve ser realizada em função dos objetivos
propostos. É importante
também, considerar o estágio de evolução do aluno, os interesses e as
necessidades da
comunidade. São informações conhecidas por meio do diagnóstico,
realizado ao iniciar o trabalho
e imprescindível na determinação dos objetivos.
Todo professor deve conhecer as fontes de busca de novos elementos
relacionados a sua
disciplina. Precisa estar familiarizado com livros-texto e saber da
validade de cada um. Deve
também manter-se em dia com a mais recente bibliografia sobre sua
disciplina.
IV-METODOLOGIA
O professor deve planejar situações de aprendizagem que estimulem o
aluno a ler, escutar,
escrever, observar, experimentar, solucionar problemas, enfim,
participar efetivamente do
processo que, bem organizado, orientado e controlado, conduzirá às
mudanças desejáveis.
As técnicas de ensino estão vinculadas a duas modalidades bem
definidas:
Técnicas de ensino individualizado, Em que a ênfase é colocada sobre o
indivíduo, isso é, em suas
necessidades, possibilidades, interesses e realizações;
ü Técnicas de ensino em grupo, em que o foco recai no aproveitamento das
possibilidades que do
indivíduo de interagir com o outro.
V- RECURSOS DIDÁTICOS
Recursos são fontes de ajuda que podem ser idéias, fórmulas ou
generalizações incluídas em livros
ou proporcionadas por outras pessoas. É algo ou alguém ao qual ou a
quem se dirige o indivíduo,
na busca por ajuda para alcançar os fins de suas atividades.
VI-AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A verificação do desempenho deve buscar o grau de desenvolvimento do
aluno, levantar suas
possibilidades, com a finalidade de programar ações educacionais
necessárias.
A avaliação da aprendizagem deve ser:
ü contínua e processual;
ü dinâmica e participativa;
ü diagnóstica e investigativa.
A avaliação do desempenho do aluno deve ser contínua, processual e
cumulativa, possibilitando o
diagnóstico sistemático do ensino-aprendizagem, com prevalência dos
aspectos qualitativos e os
resultados obtidos ao longo do período letivo sobre os alcançados nas
eventuais provas finais.
Deverão ser priorizados instrumentos de avaliação integrados e
estimuladores da autonomia da
aprendizagem, que envolvam atividades individuais e em grupo e que
forneçam indicadores de
aplicação das competências e habilidades aprendidas no contexto
profissional, e não de atividades
meramente operatórias.
No processo avaliativo deve preponderar a função diagnóstica, que
desvende o porquê da não
aprendizagem e exija uma nova ação didática, sem a qual não haverá a
real aprendizagem, a
função formadora que, por sua natureza informa, descobre e
conscientiza professores e alunos.
A avaliação diagnóstica é necessária para que o professor e o aluno
possam planejar o seu trabalho.
Será aplicada no início do curso, para determinar o nível em que os
alunos se encontram e o
grau de informação sobre os objetivos previstos para iniciar uma
unidade de ensino, e para fazer a
constatação dos interesses, possibilidades e/ou necessidades dos
estudantes para, assim,
individualizar e/ou personalizar o ensino numa mesma turma.
A avaliação formativa, realizada durante o curso, serve para avaliar a
assimilação dos conteúdos
programados por parte do aluno. Permite a identificação das carências
e torna possível eventuais
correções mediante feedback constante. É operacionalizada durante a
relação professoraprendizagem-
aluno, mediante a realização de todas as atividades de cunho
pedagógico.
A avaliação formativa e contínua torna-se, assim, um instrumento de
aperfeiçoamento da ação
docente e dos materiais e recursos oferecidos, assim como de melhoria
da aprendizagem do
aluno. Os resultados da avaliação têm duas conseqüências principais:
- Para o aluno, existe a indicação concreta de seu grau de
aprendizagem, de suas dificuldades e
deficiências, além dos problemas para sua recuperação;
- Para o professor e para as instituições gestoras do programa, há o
levantamento de indicadores
sobre a eficiência e eficácia do processo de ensino, sinalizando as
possíveis necessidades de
reorganizar o trabalho (novo planejamento, metodologias de ensino
alternativo, novos
procedimentos de avaliação, recuperação de aprendizagem, etc.)
A avaliação somativa é um processo de descrição das competências e
habilidades alcançadas pelos
alunos ao final de uma unidade de ensino, forçando uma retomada de
ações da equipe, do
docente e do discente.
Ao final de cada unidade de ensino, a avaliação deve verificar o
desempenho global do aluno
durante o período, em função das competências previstas para o
componente curricular. Trata-se
de uma avaliação de competências para fins de certificação. Essa
avaliação classificatória estará
sempre referenciada no perfil profissional determinado para a unidade
de ensino ou curso.
SUGESTÃO DE PLANO DE ENSINO
IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE:
DISCIPLINA:
ANO LETIVO: TURMA:
Nº DE AULAS SEMANAIS:
PROFESSOR:
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
GERAIS:
ESPECÍFICOS:
METODOLOGIA
Aulas expositivas
Seminários
Estudos de caso
Leitura e análise de textos / Debates
Dinâmicas de grupo
TEMAS PARA TRABALHO EM GRUPO – APRESENTAÇÕES
OS TEMAS SUGERIDOS:
1-
2-
3-
4-
RECURSOS DIDÁTICOS
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
DATA:
ASSINATURA:
PLANO DE ENSINO
UNIDADE
CONTEÚDO programático”.
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